Não existe uma palavra hebraica ou grega usada na Bíblia que precisamente se refira ao sexo antes do casamento. A Bíblia inegavelmente condena o adultério e imoralidade sexual, mas é o sexo antes do casamento considerado sexualmente imoral? De acordo com 1 Coríntios 7:2, "sim" é a resposta clara: "mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido." Neste versículo, Paulo declara que o casamento é a "cura" para a imoralidade sexual. Primeiro Coríntios 7:2 está essencialmente dizendo que, porque as pessoas não conseguem se controlar e por isso muitas estão tendo sexo imoral fora do casamento, elas devem se casar. Só então poderão satisfazer as suas paixões de uma forma moral.
Já que 1 Coríntios 7:2 claramente inclui o sexo antes do casamento na definição de imoralidade sexual, todos os versículos bíblicos que condenam a imoralidade sexual como sendo pecaminosa também condenam o sexo antes do casamento como pecado. O sexo antes do casamento faz parte da definição bíblica de imoralidade sexual. Existem inúmeras Escrituras que declaram o sexo antes do casamento como sendo um pecado (Atos 15:20, 1 Coríntios 5:1; 6:13, 18; 10:8, 2 Coríntios 12:21, Gálatas 5:19, Efésios 5:3 ; Colossenses 3:5, 1 Tessalonicenses 4:3; Judas 7). A Bíblia promove a abstinência completa antes do casamento. O sexo entre o marido e sua esposa é a única forma de relações sexuais que Deus aprova (Hebreus 13:4).
Muito frequentemente nos concentramos no aspecto de "recreação" do sexo sem reconhecer que há um outro aspecto - o da procriação. O sexo no casamento é prazeroso, e Deus o projetou dessa maneira. Deus quer que homens e mulheres desfrutem da atividade sexual dentro dos limites do casamento. O Cântico dos Cânticos e várias outras passagens bíblicas (como Provérbios 5:19) descrevem claramente o prazer do sexo. No entanto, o casal deve entender que a intenção de Deus para o sexo inclui produzir filhos. Assim, para um casal praticar sexo antes do casamento é duplamente errado -- estão desfrutando de prazeres que ainda não lhes pertencem e estão tendo uma chance de criar uma vida humana fora da estrutura familiar que Deus planejou para todas as crianças.
Embora a praticidade não determine o certo do errado, se a mensagem da Bíblia sobre o sexo antes do casamento fosse obedecida, haveria bem menos doenças sexualmente transmissíveis, abortos, mães solteiras e gestações indesejadas, assim como existiriam bem menos crianças crescendo sem ambos os pais em suas vidas. A abstinência é a única política de Deus quando se trata do sexo antes do casamento. A abstinência salva vidas, protege bebês, dá às relações sexuais o valor adequado e, mais importante, honra a Deus.
Efésios 5:3 nos diz: “Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos.” Qualquer coisa que possa apenas “sugerir” imoralidade sexual é inadequada para um cristão. A Bíblia não nos dá uma “lista” do que se qualifica como “sugestão” ou tampouco nos diz especificamente quais são as atividades físicas aprovadas para um casal antes do casamento. Contudo, o fato de a Bíblia não mencionar especificamente o assunto não significa que Deus aprove atividades “pré-sexuais” antes do casamento. Em essência, as “preliminares” existem para que você fique “pronto” para o sexo. Logicamente, então, as “preliminares” devem ser restritas aos que forem casados. Qualquer coisa que possa ser considerada como “preliminar” deve ser evitada antes do casamento (não há necessidade de entrarmos em detalhes).
Toda e qualquer atividade sexual deve ser restrita a casais (marido e esposa). O que pode fazer um casal antes do casamento? Um casal, antes do casamento, deve evitar qualquer atividade que os tente em direção ao sexo, que dê a aparência de imoralidade ou que possa ser considerada como parte de “preliminares”. Eu, pessoalmente, aconselharia veementemente um casal a não ir além de dar as mãos, abraçar e beijar “levemente” antes do casamento. Quanto mais um casal (marido e esposa) tiver a compartilhar exclusivamente entre si, mais especial e único será o relacionamento sexual dentro do casamento.
Apesar das palavras “namoro” e “compromisso” não estarem na Bíblia, temos nela alguns princípios que os cristãos devem seguir durante o período anterior ao casamento. A primeira coisa que devemos compreender é que devemos nos distanciar da visão corrente no mundo sobre o namoro, pois as diretrizes de Deus contradizem as do mundo (II Pedro 2:20). A sociedade nos diz que devemos namorar o quanto quisermos, indo de pessoa em pessoa, o mais que pudermos. Mas ao invés disto, devemos descobrir com que tipo de pessoa estamos nos relacionando antes de termos um compromisso. Devemos descobrir se esta pessoa já recebeu o novo nascimento no Espírito de Cristo (João 3:3-8), se ela compartilha o mesmo desejo de também ser como Cristo (Filipenses 2:5). Por que isto é importante ao se procurar um cônjuge? Um cristão deve ser cauteloso e não se casar com um incrédulo (II Coríntios 6:14-15), pois isto pode enfraquecer seu relacionamento com Cristo, ou comprometer seus princípios e padrões.
Quando estamos em um relacionamento onde haja compromisso, é importante que nos lembremos de amar ao Senhor acima de qualquer outra pessoa (Mateus 10:37). Dizer ou crer que a outra pessoa é o seu “tudo” ou a coisa mais importante de sua vida constitui idolatria, que é pecado (Gálatas 5:20, Colossenses 3:5). Além disso, não profane seu corpo tendo relações sexuais antes do casamento (I Coríntios 6:9, 13, II Timóteo 2:22). Imoralidade sexual é pecado, não apenas contra Deus, mas também contra seu próprio corpo (I Coríntios 6:18). É importante amar e honrar aos outros assim como amar a si mesmo (Romanos 12:9-10), e isto é verdadeiro no relacionamento de namoro ou de casamento. Seguir estes princípios bíblicos é a melhor maneira de ter um alicerce seguro para o casamento. É uma das decisões mais importantes a fazer na vida, pois quando duas pessoas se casam, elas se unem firmemente uma à outra e se tornam uma só carne, o que deve ser algo permanente, inseparável (Gênesis 2:24, Mateus 19:5).
A maneira de se preparar biblicamente para o casamento é a mesma a ser usada para se preparar para um projeto de vida. É o princípio que deve governar todos os aspectos de nossas vidas como crentes nascidos de novo. Este princípio é: “... Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mateus 22:37).
Este não é um mandamento qualquer. É a parte mais importante de nossas vidas como crentes. É escolher ter como foco Deus e Sua Palavra de todo o nosso coração, para que nossas mentes estejam ocupadas com as coisas que primeiramente agradam a Deus. O relacionamento que temos com Deus através do SENHOR Jesus Cristo é o fator que coloca todos os outros relacionamentos em perspectiva. O próprio relacionamento dentro do casamento é baseado no modelo de Cristo e a igreja (Efésios 5:22-33). Todos os aspectos de nossas vidas são governados por nosso compromisso como crentes, compromisso de andar e viver de acordo com o que diz o SENHOR. Nossa obediência a Deus e a Sua palavra nos dá os instrumentos de que precisamos para que possamos cumprir o papel que nos foi dado por Deus em nosso casamento e certamente nosso papel no mundo. E o papel de todo o crente nascido de novo é glorificar a Deus em todas as coisas (I Coríntios 10:31).
Então, minha resposta a você é que para se preparar para o casamento, ande de forma digna com o chamado de Cristo Jesus e torne-se íntimo com Deus através de Sua Palavra. Concentre-se em total obediência. Não há uma cartilha fácil para aprender a andar em obediência a Deus. Deixar de lado a visão corrente neste mundo e escolher seguir a visão de Deus é uma escolha de todos os dias. Andar de forma a honrar a Cristo é submeter-se em humildade ao único Caminho, única Verdade e única Vida, e fazê-lo a cada dia, a cada momento. Esta é a preparação que cada crente precisa para se preparar para este grande presente que chamamos vida.
Uma pessoa espiritualmente madura e que ande com Deus está mais preparada para o casamento do que qualquer um. O casamento exige compromisso, paixão, humildade, amor e respeito. Estas características são mais evidentes em alguém que tenha um relacionamento íntimo com Deus. Enquanto se prepara para o casamento, concentre-se em permitir que Deus molde você no homem ou mulher que Ele quer que você seja. Se você se submeter a Ele, Ele o capacitará a estar pronto para o casamento, quando este dia maravilhoso chegar!
II Coríntios 6:14 declara: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” Enquanto esta passagem não menciona especificamente o casamento, certamente tem implicações para o casamento. A passagem continua dizendo: “E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei” (II Coríntios 6:15-17).
A Bíblia continua dizendo: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (I Coríntios 15:33). Ter qualquer tipo de relacionamento íntimo com um incrédulo pode rapidamente e facilmente se tornar algo que obstrua sua caminhada com Cristo. Somos chamados a evangelizar os perdidos, não a sermos íntimos com eles. Não há nada errado em construir amizades de qualidade com os incrédulos, mas isto é o máximo que se pode fazer. Se você estivesse namorando um incrédulo, como vocês dois poderiam cultivar intimidade espiritual dentro do casamento? Como um casamento de qualidade poderia ser construído se vocês discordassem no assunto mais importante do universo: o Senhor Jesus Cristo?
Nossa natureza humana nos indica que o amor não é nada mais do que uma emoção. Tomamos decisões baseados em nossas emoções, e até nos casamos porque nos sentimos “apaixonados”. É por este motivo que cerca de metade de todos os primeiros casamentos termina em divórcio. A Bíblia nos ensina que o verdadeiro amor não é uma emoção que vai e vem, mas uma decisão. Não devemos apenas amar os que nos amam, mas devemos até amar aqueles que nos odeiam, da mesma forma que Cristo ama até o que “não poderia ser amado” (Lucas 6:35). “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Coríntiois 13:4-7).
Pode ser muito fácil se apaixonar por alguém, mas há algumas perguntas a fazer a si mesmo antes de decidir se seu “radar do amor” está levando você na direção certa. Primeiro, esta pessoa é cristã, ou seja, ela já entregou sua vida a Cristo e somente Nele confia para a salvação? E mais: se alguém considera a possibilidade de dar seu coração e emoções a uma pessoa, este alguém deve se perguntar se está disposto a colocar esta pessoa acima de todas as outras pessoas, e colocar este relacionamento, uma vez casado, em segundo plano apenas em relação a Deus. A Bíblia nos diz que quando duas pessoas se casam, tornam-se uma só carne (Gênesis 2:24; Mateus 19:5).
Outra coisa a considerar é se este alguém é um bom candidato a um potencial cônjuge. Este alguém já colocou Deus em primeiro lugar em sua vida? Este alguém está também disposto a empregar seu tempo e energia em fazer com que o relacionamento e talvez o casamento dure por toda a vida? É alguém com quem ele mesmo se casaria? Não existe uma “trena do amor” que possa determinar quando estamos apaixonados por alguém, mas é importante discernir se estamos apenas seguindo nossas emoções ou seguindo a vontade de Deus para nossas vidas.
A lei do Velho Testamento ordenava aos israelitas para que não se comprometessem em casamento inter-racial (Deuteronômio 7:3-4). O motivo para isto é que os israelitas se afastariam de Deus se eles se casassem com adoradores de ídolos, pagãos ou bárbaros. Um princípio semelhante se coloca no Novo Testamento, mas em um nível muito diferente: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14). Assim como aos israelitas (crentes no único Deus verdadeiro) foi ordenado que não se casassem com incrédulos, também aos cristãos (crentes no único Deus verdadeiro) é ordenado que não se casem com incrédulos. Para responder com mais precisão a esta pergunta, não, a Bíblia não diz que o casamento inter-racial seja errado.
Uma pessoa deve ser julgada por seu caráter, não pela cor de sua pele. Todos nós devemos ter cautela a fim de não demonstrarmos favoritismo por alguns, nem termos preconceito ou racismo com outros (Tiago 2:1-10, veja especificamente os versos 1 e 9). O padrão usado pelo homem ou mulher cristã para escolher o cônjuge deverá ser sempre o de verificar se a pessoa por quem está interessada é cristã (II Coríntios 6:14), alguém que nasceu de novo pela fé em Jesus Cristo (João 3:3-5). A fé em Cristo, não a cor da pele, é o padrão bíblico para escolher um esposo ou esposa. O casamento inter-racial não é questão de certo ou errado, mas de sabedoria, discernimento e oração.
O único motivo pelo qual o casamento inter-racial deve ser considerado com cuidado é em relação aos problemas que um casal de diferentes raças poderá experimentar, causados pela dificuldade de aceitação por parte dos que os rodeiam. Muitos casais inter-raciais sofrem discriminação e são ridicularizados, às vezes até pelos próprios parentes. Alguns casais inter-raciais têm dificuldade quando seus filhos têm tons de pele diferente dos pais ou irmãos. Um casal inter-racial precisa levar todos esses fatores em consideração e estar preparado para eles, caso decidam se casar. Repetindo, a única restrição bíblica ao cristão em relação a quem vai escolher para se casar é se a outra pessoa é ou não membro do corpo de Cristo.
A resposta a esta pergunta depende de alguma forma do que significa “morar junto”. Se “morar junto” significa ter relações sexuais, isto com certeza é pecado. Sexo antes do casamento é repetidamente condenado na Escritura, junto com outras formas de imoralidade sexual (Atos 15:20; Romanos 1:29; I Coríntios 5:1; 6:13,18; 7:2; 10:8; II Coríntios 12:21; Gálatas 5:19; Efésios 5:3; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3; Judas 7). A Bíblia estabelece completa abstinência fora (e antes) do casamento. Sexo antes do casamento é tão errado quanto adultério e outras formas de imoralidade sexual, porque todas envolvem relações sexuais com alguém com quem você não é casado.
Se “morar junto” significa morar na mesma casa, este talvez seja um outro assunto. Basicamente, não há nada errado para um homem e uma mulher morarem na mesma casa, isto se nada imoral estiver acontecendo. Contudo, o problema surge porque ainda há a aparência de imoralidade (I Tessalonicenses 5:22; Efésios 5:3) e será uma tremenda tentação para a imoralidade. A Bíblia nos diz para fugirmos da imoralidade, e para não nos expormos a constantes tentações que levem à imoralidade (I Coríntios 6:18). E há o problema das aparências. Presume-se que um casal que more junto durma junto – é assim que as coisas funcionam. Apesar de não ser pecaminoso morar na mesma casa, a aparência do mal foi dada. A Bíblia nos ensina a evitar a aparência do mal (I Tessalonicenses 5:22; Efésios 5:3), a fugir da imoralidade, e não causar a alguém tropeço ou ofensa. Como resultado, não é honroso a Deus que um casal viva junto antes do casamento.
A Bíblia não indica que haja um cônjuge específico escolhido para cada pessoa. É impossível que nós compreendamos completamente os caminhos de Deus. Sabemos que Ele nos conhece antes mesmo de nascermos. “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta” (Jeremias 1:5). Ele sabe quais escolhas faremos, e sabe se nos voltaremos ou não para Ele (Romanos 8:29-30). Ele sabe quantos fios de cabelo há em nossas cabeças (Mateus 10:30). Se nos entregarmos a Deus e buscarmos Sua orientação, Ele promete nos direcionar. “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3:5-6).
As pessoas freqüentemente fazem escolhas que são contra a vontade de Deus: tanto cristãos como os não-cristãos. Por este motivo, se Deus planejou para que ficássemos apenas com uma pessoa, e perdermos esta chance, então o plano de nossa vida estará arruinado. Mas a Bíblia diz que até o mais “louco” plano de Deus é de longe mais sábio do que o mais sábio plano que um ser humano puder fazer (I Coríntios 1:25), o que significa que Seu plano não pode ser desviado. Quando decidimos fazer a escolha de seguir a Deus, creio que Ele colocará as pessoas certas em nosso caminho e as situações certas que nos moldarão para que nos tornemos as pessoas que Ele quer que sejamos. Mesmo que um cristão se case com um não crente, Deus tem o poder de fazer milagres e mudar a vida da pessoa. Nós, como humanos, nos colocamos nas mais erradas situações, mas Deus, em Sua infinita sabedoria e graça pode nos tirar de tais situações, isto se O buscarmos.
Mesmo que, hoje em dia, quase todos se casem, não é da vontade de Deus que todos se casem. Paulo disse: “Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra” (I Coríntios 7:7). Nenhuma destas escolhas é melhor do que a outra. Obviamente Deus não pretende que todos sejam solteiros, ou do contrário isto significaria que Ele tem a intenção de que a população da terra cesse. E Ele não quer que todos se casem, pois algumas pessoas simplesmente ficam melhores sozinhas. Todos nós servimos a Deus de formas diferentes. De qualquer maneira, Deus quer ser o centro de nossas vidas. Se buscarmos Sua direção, Ele nos guiará no caminho que quer que sigamos e abençoará nossas vidas para que façamos Sua obra.
A resposta das duas perguntas é sim. Como Cristãos, quando decidimos que “está na hora” de começar a procurar por um cônjuge, devemos começar o processo com oração. Entregar-nos à vontade de Deus para as nossas vidas é o primeiro passo. Muitas passagens bíblicas dizem que isso é a coisa mais importante. “Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração” (Salmos 37:4). Deleitar-se no Senhor significa que temos prazer em conhecê-lO e fazer Sua vontade e podemos confiar que Ele vai nos deleitar quando nós O obedecemos. Ele vai colocar os desejos no nosso coração e, nessa situação, isso significa desejar para nós o tipo de cônjuge que Ele quer para nós e que Ele sabe que vai nos alegrar ainda mais. Provérbios 3:6 diz: “Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas”. Reconhecê-lO na procura de um cônjuge significa submeter-se à Sua vontade soberana e dizer a Deus que o que Ele decidir ser melhor é o que queremos.
Depois de nos entregar à vontade de Deus, precisamos conhecer claramente as características de um marido ou esposa que agrada a Deus e devemos procurar por alguém que qualifica-se em um nível espiritual (Leia os artigos "Quais as qualificações de um bom marido?" e "Quais as qualificações de uma boa esposa?" nesse site para discussões sobre esse tópico). É muito importante ter primeiramente um entendimento claro dessas qualidades, para então procurar por alguém que possui tais qualificações. “Apaixonar-se” por alguém para então descobrir que ele/ela não é qualificado (a) espiritualmente para ser nosso cônjuge é convidar decepção e colocar-se em uma posição muito difícil.
Nesse momento, podemos começar a procurar por um cônjuge, sempre com o entendimento de que Deus vai trazer a pessoa certa às nossas vidas de acordo com o momento que Ele julgar correto e de acordo com a Sua perfeita vontade. Se orarmos, Deus vai nos guiar à pessoa que Ele tem para nós. Se esperarmos por Seu momento correto, Ele nos dará a pessoa que melhor combina com nossa história de vida, personalidade e interesses. Temos que confiar nEle e no Seu tempo (Provérbios 3:5), mesmo quando Seu tempo não é o nosso. Às vezes o plano de Deus para certas pessoas é que não casem de forma alguma (Mateus 19:2), mas nessas situações, Ele deixa bem claro ao remover o desejo de casamento de seus corações. O tempo de Deus é perfeito e, com fé e paciência, receberemos Suas promessas (Hebreus 6:12).
Quando uma mulher Cristã está procurando por um marido, a qualidade principal que ele deve ter é a de ser um homem “segundo o coração de Deus” (Atos 13:22). O relacionamento mais importante que qualquer um de nós pode ter é um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus Cristo. Esse relacionamento deve ser uma prioridade antes de qualquer outro relacionamento. Se o nosso relacionamento vertical com o Senhor se baseia em Sua graça diária, então nossos relacionamentos horizontais vão refletir essa realidade. Portanto, um possível “candidato” deve ser um homem que tem seu foco em andar em obediência à Palavra de Deus e quer viver uma vida que glorifica a Deus (1 Coríntios 10:31).
Quais são algumas qualidades que ele deve ter? O apóstolo Paulo nos dá em 1 Timóteo 3 uma ótima lista de qualidades que devemos procurar em um marido. Nessa passagem podemos achar as qualificações de um presbítero / pastor / bispo / diácono na igreja local. No entanto, essas qualidades devem fazer parte de qualquer homem que vive segundo o coração de Deus. Em resumo, as qualidades são as seguintes: esse homem deve ter um comportamento paciente e controlado, não deve ser soberbo e sim cheio de atitude mental sóbria, capaz de controlar suas emoções, demonstrar bondade a outras pessoas, apto para ensinar pacientemente, não dado a muito vinho ou uso descontrolado dos dons de Deus, não inclinado à violência, não focalizado demais nos detalhes dessa vida mas sim em Deus, não ser ofendido facilmente, um homem que mostra gratidão pelo que Deus tem providenciado, ao invés de invejoso dos dons que outras pessoas têm recebido.
Em outras palavras, o que temos aqui é uma descrição de um homem que está completamente engajado em se tornar um Cristão maduro. Esse é o tipo de homem que uma mulher deve considerar como um provável marido. Sim, atração física, interesses semelhantes, pontos fortes e fracos que se complementam, desejo de ter filhos, etc., são coisas que devem ser consideradas. Essas coisas, no entanto, não são tão importantes quando as qualidades espirituais que uma mulher deve procurar em um homem. Um homem que você pode confiar, respeitar e seguir na sua caminhada com Deus é de muito mais valor do que um homem com boa aparência, fama, poder e dinheiro.
Finalmente, quando "procurando" por um marido, devemos ter uma mentalidade submissa à vontade de Deus para as nossas vidas. Devemos confiar no que Deus providencia para nós, pois Ele vai trazer a nossas vidas oportunidades e testes. Nem todas as coisas que aparentam ser oportunidades são boas, e nem todos os testes são ruins. O importante é escolher descansar na graça de Deus em qualquer situação que estejamos enfrentando. Toda mulher quer encontrar seu "príncipe encantado", mas a realidade é que ela provavelmente vai se casar com um homem com o mesmo número de falhas que ela mesma possui. Então, pela graça de Deus, eles vão passar o resto de suas vidas juntos aprendendo a como ser um bom companheiro e servo um ao outro. Devemos entrar no segundo relacionamento mais importante de nossas vidas – casamento – não sob uma nuvem emocional, mas com os olhos bem abertos. Nosso relacionamento mais importante, o que temos com o nosso Senhor e Salvador, tem que ser o foco de nossas vidas.
O relacionamento pessoal mais importante que um homem pode ter, além de seu relacionamento espiritual com Deus através de Jesus Cristo, é o seu relacionamento com sua esposa. No processo de procurar por uma esposa, o princípio mais importante é procurar por alguém com fé pessoal em Jesus Cristo. O Apóstolo Paulo nos diz para não nos prendermos em “jugo desigual” com os infiéis (2 Coríntios 6:14). A menos que um homem e uma mulher estejam em total acordo nesse ponto tão importante, um casamento feliz e que agrada a Deus não pode acontecer.
No entanto, casar com um outro Cristão não garante uma experiência completa de estar em "jugo igual". O fato de que uma mulher é Cristã não significa que ela é uma boa combinação para você espiritualmente. Ela tem os mesmos objetivos espirituais que você? Ela tem as mesmas crenças doutrinárias que você? Ela tem a mesma paixão por Deus que você? A pergunta de quais qualidades uma possível “candidata” para ser sua esposa deve ter é muito importante. Muitos e muitos homens se casam apenas por causa de atração emocional e física, e isso pode ser uma receita para o fracasso.
O Senhor perguntou a Israel: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3). Esse é o ideal, mas a realidade é que casais nem sempre concordam em tudo. No entanto, podemos concordar em discordar dentro da estrutura de ordem que Deus estabeleceu. Portanto, ter uma atitude mental clara sobre nossas expectativas e comunicação um com o outro sobre essas expectativas é muito importante, e isso deve acontecer antes do casamento, não depois. Negociações são fáceis antes do contrato ser assinado e selado. Nunca devemos nos casar com a idéia de que podemos mudar nosso cônjuge depois do casamento.
Quais são algumas qualificações que agradam a Deus que um homem deve procurar em uma mulher que pode se tornar sua esposa? A Bíblia nos dá alguns princípios que podemos usar para criar um retrato de uma mulher que talvez possa se tornar uma boa esposa. O Apóstolo Paulo diz que a mulher deve se submeter ao seu marido como ao Senhor (Efésios 5:22-24). Se uma mulher não entregou-se a Deus, ela provavelmente não vai enxergar submissão ao seu marido como algo necessário para o seu bem-estar espiritual. Não podemos realizar as expectativas de ninguém se não deixarmos Deus encher-nos primeiro com Ele mesmo. Uma mulher com Deus no centro de sua vida é uma boa candidata para ser uma esposa.
O apóstolo Paulo também nos dá as qualidades de uma mulher em suas instruções para as qualificações de um líder da igreja local (1 Timóteo 3). Podemos achar essas qualidades em 1 Timóteo 3:11: “Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo”. Em outras palavras, essa é uma mulher que não é super orgulhosa, sabe quando falar e quando ficar calada, e é capaz de estar ao lado de seu marido com confiança. Ela é uma mulher cujo foco principal é seu relacionamento com o Senhor e o seu crescimento espiritual.
As responsabilidades do casamento são maiores para o marido, pois a ordem de Deus o coloca como o cabeça de seu esposa e família. Essa liderança é baseada no relacionamento entre Cristo e a igreja (Efésios 5:25-33). É um relacionamento baseado em amor. Assim como Cristo amou a igreja e Se entregou por Ela, o marido deve amar a sua esposa como ama o próprio corpo. Portanto, o relacionamento pessoal e espiritual do homem com Deus é de grande importância no sucesso de seu casamento e família. Sacrifício voluntário e força para escolher ser um servo para melhorar o seu casamento são as características de um homem espiritual que está amadurecendo e que honra a Deus. Fazer uma escolha sábia de uma esposa baseada em qualidades bíblicas é muito importante, mas de igual importância é o crescimento espiritual e contínuo de tal homem e o processo de entregar sua vida à vontade de Deus. Um homem com seus olhos fixados em Deus e que quer ser o homem que Deus quer que ele seja vai poder ajudar sua esposa a ser a mulher que Deus quer que ela seja e vai poder levar o seu casamento a ter a união que Deus, ele e sua esposa querem que seu casamento possua.
A Bíblia não se dirige a como achar a “pessoa perfeita”, nem dá instruções muito específicas sobre como podemos achar a pessoa certa para casamento. A Bíblia não chega nem a dizer que Deus escolheu uma pessoa específica para cada um de nós. A Palavra de Deus nos diz que não devemos entrar em jugo desigual com os incrédulos (2 Coríntios 6:14-15), e isso é verdade principalmente no casamento. 1 Coríntios 7:39 nos relembra que quando somos livres para casar, devemos apenas casar com alguém que é aceitável aos olhos de Deus – quer dizer, Cristãos. Além disso, a Bíblia não comenta mais nada sobre como podemos saber que estamos casando com a pessoa "certa".
Então por que Deus não deixa bem claro o que devemos procurar em um parceiro? Por que não temos instruções mais específicas sobre um assunto tão importante? A verdade é que a Bíblia é tão clara sobre o que ser um Cristão significa e como devemos agir, que especificações não são necessárias. Cristãos devem pensar da mesma forma sobre certos assuntos importantes, e se dois Cristãos são realmente comprometidos ao seu casamento e a obedecer a Cristo, eles já possuem os ingredientes necessários para sucesso. No entanto, porque nossa sociedade agora está inundada com muitos tipos diferentes de “cristianismo”, seria sábio usar discernimento antes de uma pessoa se devotar a um compromisso pelo resto de sua vida. Uma vez que as prioridades de um possível cônjuge são identificadas – se ele ou ela são realmente comprometidos a serem como Cristo – então será fácil identificar e lidar com o resto.
Primeiro, antes de casar, uma pessoa deve ter certeza de que ela está realmente pronta para casar. Tal pessoa deve ter bastante maturidade para olhar além do aqui e agora e poder comprometer-se a uma união com uma só pessoa pelo resto de sua vida. Também é necessário reconhecer que casamento exige sacrifício e abnegação. Antes de casar, o casal deve estudar o papel e dever do marido e da esposa; uma lista específica pode ser achada em Efésios 5:22-31, 1 Coríntios 7:1-16, Colossenses 3:18-19, Tito 2:1-5 e 1 Pedro 3:1-7.
Um casal deve ter certeza de que se conhecem bem o suficiente antes de começar a discutir casamento. Eles devem observar como a outra pessoa reage em situações diferentes, como se comportam quando estão com família e amigos, e que tipo de pessoa seus amigos mais próximos são. O comportamento de uma pessoa é muito influenciado pelos seus amigos (1 Coríntios 15:33). O casal deve concordar sobre assuntos como moralidade, finanças, valores, filhos, com qual frequência irão à igreja e quão envolvidos serão, relacionamentos com parentes e – para as mulheres – se vão trabalhar fora de casa. Essas são áreas comuns de conflitos e devem ser consideradas cuidadosamente antes do casamento.
Finalmente, qualquer casal que está considerando casamento deve fazer parte de um aconselhamento pré-nupcial com seu pastor ou outro conselheiro Cristão bem treinado no assunto. Através disso, eles vão aprender a usar ferramentas importantes para construir seu casamento em um alicerce de fé em Cristo, e a como lidar com conflitos que inevitalmente vão surgir. Depois de seguir todos esses critérios, o casal está pronto para, em oração, decidir se devem ser unidos em casamento. Se realmente estão procurando pela vontade de Deus para as suas vidas, Ele vai guiar os seus caminhos (Provérbios 3:5-6).
O tempo certo para o casamento é diferente para cada pessoa e único em cada situação. Níveis de maturidade e experiência de vida são fatores que variam bastante; algumas pessoas estão prontas para se casar com 18 anos, e outras nunca estão prontas. Quando lemos os classificados e os anúncios: “Divórcio - $199!”, é bem óbvio que a maioria da nossa sociedade não enxerga o casamento como um compromisso para a vida inteira. No entanto, essa é a visão do mundo, que muito frequentemente vai de encontro à visão de Deus (1 Coríntios 3:18).
Um alicerce firme para um casamento ter sucesso é fundamental e deve ser resolvido antes de uma pessoa começar a namorar um possível cônjuge. Nossa caminhada Cristã deve incluir mais do que apenas ir à igreja aos domingos ou fazer parte de um estudo Bíblico. Temos que ter um relacionamento pessoal com Deus que existe apenas quando confiamos e obedecemos a Jesus Cristo. Precisamos nos educar sobre o casamento e procurar obter a visão de Deus sobre o casamento para então podermos nos dedicar totalmente à aventura que é o casamento. É preciso saber o que a Bíblia diz sobre amor, compromisso, relações sexuais, o papel do marido e da esposa e sobre as expectativas que Deus tem de nós antes de nos comprometermos ao casamento. Ter pelo menos um bom casal Cristão como modelo também é importante. Eles podem responder nossas perguntas sobre os fatores que fazem parte de um casamento de sucesso, como eles criam intimidade (além do físico), como sua fé é importante em suas vidas, etc.
Antes de considerar casamento, o casal deve ter certeza de que não estão em jugo desigual, quer dizer, que um é seguidor de Cristo e o outro não. 2 Coríntios 6:14-15 diz: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?” Para um Cristão de livre e espontânea vontade se casar com um incrédulo não só seria um pecado, mas um erro grave pelo qual ele (ela) iria inevitavelmente se arrepender. Cristãos são membros da família de Deus, e incrédulos são inimigos de Deus (Colossenses 1:19-22). Todos nós estamos sob o controle de Deus ou de Satanás, e essas duas forças não podem viver juntas em harmonia (Atos 26:18).
Um futuro casal também precisa ter certeza de que se conhecem bem. Eles devem conhecer a opinião da outra pessoa sobre o casamento, finanças, parentes, como criar filhos, disciplina, tarefas do marido e da esposa, se um ou os dois vão trabalhar fora de casa, assim como o nível de maturidade espiritual do seu possível cônjuge. Muitas pessoas se casam acreditando apenas no que a outra pessoa disse sobre ser um Cristão, apenas para descobrir depois que era tudo uma farsa. Todo casal que está considerando casamento deve fazer parte de aconselhamento pré-nupcial com um conselheiro Cristão ou pastor. Na verdade, muitos pastores não vão executar o casamento a menos que tenham se reunido várias vezes com o casal para aconselhamento.
Casamento é não só um compromisso, mas uma aliança com Deus. É um compromisso de permanecer com a outra pessoa pelo resto de sua vida, quer seu cônjuge seja rico, pobre, saudável, doente, gordo, magro, ou entedioso. Um casamento Cristão deve resistir a todas as circunstâncias, incluindo brigas, raiva, devastação, desastres, depressão, amargura, vícios e solidão. Ninguém deve entrar em um casamento achando que divórcio é uma opção – nem mesmo como o último recurso quando um casal acha que acabou de aguentar a última gota. A Bíblia nos diz que através de Deus, todas as coisas são possíveis (Lucas 18:27), e isso com certeza inclui o casamento. Se o casal faz a decisão no início de honrar seu compromisso e de colocar Deus em primeiro lugar em suas vidas, divórcio não vai ser uma solução inevitável para uma solução miserável.
É importante enfatizar que Deus quer nos dar os desejos de nosso coração, mas isso só é possível se nossos desejos forem iguais aos dEle. Ele tem um plano para cada um de nós, e esse plano pode incluir casamento ou não. Casamento e família são geralmente os próximos passos depois que alguém termina seus estudos e / ou consegue um emprego. Mas Paulo diz em 1 Coríntios 7:7: “Quero que todos os homens sejam tais como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro”. Isso talvez não seja evidente para uma pessoa de primeira. Talvez eles só vão perceber que esse é o plano de Deus para suas vidas depois de anos à procura de um parceiro sem nunca ter encontrado a pessoa certa.
Muitas pessoas se casam porque acham que isso é a coisa certa a fazer. No início do namoro, e até mesmo do casamento, ao ver a outra pessoa, de repente você sente aquele frio na barriga. Romance está no seu auge, e você sabe o que é “estar apaixonado”. Muitos acham que esse sentimento vai durar para sempre. Infelizmente, não é esse o caso. O resultado pode ser decepção ou até divórcio quando esses sentimentos mudam, mas aqueles que estão em casamentos felizes sabem que a alegria de estar com a outra pessoa não tem que acabar. Ao contrário, aquele “frio” abre as portas para um amor mais profundo, um compromisso mais forte, um alicerce mais sólido e uma segurança inquebrável.
A Bíblia deixa bem claro que a definição de amor não depende de sentimentos; isso é evidente quando Deus nos manda amar nossos inimigos (Lucas 6:35). É possível apenas quando deixamos o Espírito Santo trabalhar através de nós, cultivando o fruto da nossa salvação (Gálatas 5:22-23). É uma decisão que temos que fazer diariamente para morrer para nós mesmos e nosso egoísmo, e para deixar que Deus brilhe atravésde nós. 1 Coríntios 13:4-7 nos diz como devemos amar outras pessoas: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
Quão jovem é “muito jovem” para começar um relacionamento depende muito do nível de maturidade, objetivos e crenças do indíviduo. O mais jovem que somos, o menos maduro seremos por falta de experiência de vida. Quando ainda estamos aprendendendo quem realmente somos, provavelmente não seremos muito firmes espiritualmente para formar ligações românticas e teremos a tendência de fazer decisões que podem nos machucar emocionalmente, fisicamente, psicologicamente e espiritualmente.
Estar em um relacionamento é colocar-se em constante tentação, principalmente quando as emoções começam a se desenvolver e atração pela outra pessoa se aprofunda. Adolescentes e jovens estão cercados de pressões hormonais e da sociedade que aparentam ser às vezes difíceis de aguentar. Cada dia traz novos sentimentos – dúvidas, medos e confusão, assim como alegria e hilaridade – tudo isso pode ser muito confuso. Pessoas jovens passam muito tempo tentando descobrir quem realmente são e como se relacionar com o mundo ao seu redor. Adicionar a pressão de um relacionamento a esse estágio é quase pedir demais, principalmente quando a outra pessoa está passando pelos mesmos dilemas. Relacionamentos que começam muito cedo tornam mais difícil evitar dano a uma auto-estima que ainda é tão delicada e que ainda está em formação, sem falar no problema de resistir tentação. Se considerar casamento ainda é uma realidade distante, então ainda é muito cedo para começar a namorar ou se envolver romanticamente. É muito mais seguro para ambas as partes fazer parte de atividades em grupo, onde pessoas jovens podem desenvolver suas habilidades sociais e amizades sem as pressões e dificuldades inerentes de ligações românticas.
É triste dizer que algumas pessoas – até mesmo que clamam ser Cristãos – não resistem tentação sexual quando ainda são adolescentes. A Bíblia nos diz que qualquer tipo de sexo antes do casamento é pecado (Mateus 15:19; 1 Coríntios 6:13; Efésios 5:3). A Bíblia nos adverte a “fugir” para longe de pecado sexual porque às vezes fugir é realmente necessário para resistir (1 Coríntios 6:18). 1 Coríntios 6:19-20 diz: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”. Qualquer tipo de atividade sexual fora do casamento significa que não estamos honrando a Deus com nossos corpos.
Qualquer que seja a idade de uma pessoa quando ela decide entrar em um relacionamento romântico, seu namoro deve ser construído no alicerce da fé que lhe foi ensinada, sempre crescendo em sua caminhada Cristã e sempre aprendendo o que Deus quer que faça. Nunca somos jovens demais para começar essa maravilhosa jornada. “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1 Timóteo 4:12).